O evento é apoiado pela iniciativa Sustainable Observatories for Planetary Health with Innovation and Entepreneurship (“SOPHIE”) iniciada junto à nova gestão do CRHEA com apoio de projetos da Fapesp em 2024, que revaloriza a transformação ecológica e interdisciplinar do CRHEA para o século XXI.

“Ao falar em inovação, muitas vezes pensamos apenas em tecnologias de alta densidade. Mas inovação também é social, cultural e ecológica, e reconhecer que os conhecimentos indígenas e tradicionais sustentam tecnologias fundamentais para a saúde planetária e para a soberania alimentar”, afirma Eduardo Mario Mendiondo, docente do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC, atual diretor do CRHEA e membro do Grupo de Saúde Planetária da USP que organiza este evento.

Alunos da EESC desenvolvem pesquisas nesta temática, e entre os trabalhos em andamento está o projeto Novo modelo de coprodução de conhecimento para a transição de infraestrutura hídrica adaptável aos riscos sobre os serviços de reservação, conduzido por Gabriel Marinho e Silva, doutorando Fapesp do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento.

 

“O evento é organizado pela Rede Saúde Planetária Brasil para celebrar os 10 anos do conceito no Brasil e reúne pesquisadores, profissionais de saúde, educadores e ativistas para discutir ações e articular estratégias para um futuro mais justo e regenerativo, revalorizando a biodiversidade no Brasil e na América do Sul”, explica o professor Mendiondo.

 

O evento é híbrido e gratuito – participe presencialmente ou online.

Nesta mesa, o CRHEA da EESC convida para refletir:
• O que significa inovação em sistemas agroalimentares?
• Como colocar em diálogo ciência, políticas públicas e saberes indígenas e comunitários?
• Quais tecnologias emergentes vêm mostrando resultados — do local ao global?
• Como garantir que a inovação reduza desigualdades e fortaleça a segurança alimentar e nutricional?
• E qual o lugar desses debates na agenda da COP30?

Assista ao vivo pelo YouTube:

Participantes:

Eduardo Mario Mendiondo – CRHEA EESC-USP (moderação)
Nicole de Paula – ONU
Bárbara Tupinikim – liderança indígena, Povo Tupinikim
Eduardo Assad – FGV / FAO / SBPC
Maria Paula Albuquerque – CREN / USP

Divulgue entre colegas, alunos e redes!

Observações

Esta atividade do CRHEA é parte da iniciativa SOPHIE (Sustainable Observatory for Planetary Health) EESC-USP apoiada pelo Cepid CLIMARES Fapesp, alinhada com redes globais da Década Científica Internacional IAHS/HELPING 2023-2032 Scientific Decades HELPING, via promoção e inclusão de novas comunidades e soluções locais pelo IAHS/Digital Water Globe e pela Unesco Open Hydrology.

Por outro lado, esta atividade é parte de ações locais de: 1) diretrizes futuras de inovação do CRHEA, 2) conclusões e recomendações do  USP Academy Climares 2025, 4) articulação com grupos interdisciplinares da USP, como o Centro de Estudos e Pesquisas para Desastres (Ceped), e Grupo de Saúde Planetária, e 5) os atuais projetos de internacionalização sobre sustentabilidade e ação climática do CRHEA EESC-USP.